A febre de "Harry Potter" que tomou conta do mundo há cerca de duas semanas, quando o último livro da série foi lançado depois de meses de expectativa, contaminou também Daniel Radcliffe, intérprete do bruxinho no cinema.
Em entrevista à revista americana "Entertainment Weekly", o ator revelou sua opinião sobre "Harry Potter e as relíquias da morte" e sobre o destino de seu personagem, além de contar em que circunstâncias leu o livro."Fiquei muito emocionado", diz Radcliffe, que afirma ter aprovado o fim da saga. "Mal posso esperar para levar o fim ao cinema; mais uma vez, Jo [J.K.Rowling] me deu uma oportunidade fantástica de dar um passo à frente."
O astro conta que escreveu na primeira página do livro a data e a hora exata em que começou a lê-lo: 9h30 da noite de 22 de julho. "Era o dia anterior ao meu aniversário", diz o ator, que, naquela noite, leu apenas os dois primeiros capítulos e ficou dois dias sem abrir o livro. "Eu recomecei a leitura no dia 24 e, em dois dias, eu demoli o livro completamente; cheguei a ler 350 páginas em um único dia", diz.
Apesar da rapidez com que o ator correu pelas páginas, ele afirma que não foi nada fácil digerir o final da história. "Ainda luto para absorvê-lo. Ele não se apaga de uma hora para a outra."
O fim
Radcliffe diz que ficou feliz ao descobrir que seu personagem, Ron e Hermione sobrevivem no fim da história. "Eu acho que foi muito corajoso da parte da autora; há dois anos estava convencido de que Harry morreria, achava que era a única forma possível de terminar", afirma.
O ator revela o que mais o chocou no último número da série: a morte de Dobby. "Ele sempre foi um personagem cômico, de certa forma, por isso seu fim foi tão forte", diz.
Como todo bom fã de Harry Potter, Daniel Radcliffe tinha em mente algumas teorias sobre a saga. Na entrevista, ele diz que já imaginava que Snape viraria "uma espécie de herói trágico" e que uma face "mais sombria" de Dublemore seria revelada.
O ator conta também onde estava quando leu as últimas páginas da saga: "eu estava no meu carro, ouvindo no meu iPod uma banda chamada Sigur Rós, que era muito apropriada para a situação". E o que ele fez assim que terminou? "Eu acho que só fechei o livro e continuei escutando música. Fiquei olhando pela janela do carro, porque não conseguia pensar em fazer mais nada."
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