O dono da loja de departamentos londrina Harrods, Mohamed al-Fayed, foi interrogado nesta quarta-feira pela polícia para responder sobre uma reportagem que alega que ele abusou sexualmente de uma garota de 15 anos de idade dentro de sua loja, informou a porta-voz do empresário.
Al-Fayed, cujo filho Dodi morreu em um acidente de carro em Paris junto com a princesa Diana, em 1997, compareceu a uma delegacia de Londres para negar a reportagem. O encontro durou 30 minutos.
"Confirmamos que Mohamed al Fayed compareceu voluntariamente hoje para um interrogatório com a polícia, no qual negou categoricamente a reportagem que saiu na mídia", disse a repórteres Katharine Witty, porta-voz de Al-Fayed, do lado de fora da loja.
"O sr. Al-Fayed nega veementemente esta acusação e está confiante que seu nome será limpo", acrescentou a funcionária.
Um porta-voz da polícia de Londres disse: "Podemos confirmar que um homem compareceu a um posto policial no oeste de Londres, em visita agendada, relacionada à acusação de abuso sexual de uma garota de 15 anos em um estabelecimento no centro de Londres. A acusação foi feita em maio de 2008".
O porta-voz disse que a polícia não confirmaria a identidade do homem e que não houve prisão. A investigação está em curso, acrescentou o porta-voz.
Nascido no Egito, o empreendedor também é dono do time de futebol Fulham, da 1a divisão do Campeonato Inglês. Ele tem uma relação difícil com as autoridades britânicas -- Al-Fayed diz que não confia mais nelas desde que foi ignorado ao pedir um passaporte britânico.
Al-Fayed, de 75 anos, acusa o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth, de ordenar que espiões arranjassem o acidente no qual seu filho e a princesa Diana morreram. Ele também disse que importantes autoridades policiais britânicas ajudaram a acobertar o caso.
Suas acusações foram rejeitadas em um inquérito encerrado no começo deste ano, que concluiu que o casal não foi assassinado.
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