Assim como peru, Papai Noel e espumante, discos de Natal acompanham as celebrações de fim de ano. Há tempos eles deixaram de ser exclusividade de popstars. Artistas dos mais variados têm apostado no gênero com propostas diferentes.
Entre os lançamentos deste Natal há desde a trilha sonora do seriado teen Glee até um lançamento da veterana Mariah Carey, passando pelo novo CD da escocesa Susan Boyle, no topo da parada norte-americana há cinco semanas .
O primeiro sucesso de vendas de temática natalina foi "Merry Christmas'' (1945), do cantor e ator norte-americano Bing Crosby, que teria entre os maiores hits de sua carreira a canção "White Christmas", tema do filme Natal Branco (1954). Desde então, todo astro pop que se preze já se aventurou nessa. Até mesmo Scott Weiland, o encrenqueiro vocalista do Stone Temple Pilots, lançou no mês passado uma versão da tradicional "Have Yourself a Merry Little Christmas'' e anunciou que em 2011 gravará um disco inteiro dedicado ao gênero.
Curiosamente, uma das canções mais emblemáticas da temporada, "Happy Xmas (War Is Over)'', de John Lennon e Yoko Ono, foi composta em 1971 como um manifesto antiguerra, e não como uma música de Natal. Inadvertidamente, a canção rendeu adaptações heterodoxas, como "Então É Natal'', gravado no disco 25 de Dezembro (1995), de Simone, um raro exemplo de disco natalino brasileiro bem-sucedido: vendeu 1,5 milhão de cópias.
No ano passado, Xuxa investiu no segmento, lançando Natal Mágico (com uma regravação de "Então É Natal''), que conquistou o disco de ouro. Para alguns, o Natal realmente é a época da fartura.
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