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Museu Alfredo Andersen: espaço começou como escola de artes, em 1959 | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Museu Alfredo Andersen: espaço começou como escola de artes, em 1959| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Pernambucano de nascimento, formado em artes plásticas pela Belas Artes de São Paulo e desde 1967 conectado às artes paranaenses, com exposições e à frente de cargos da Secretaria de Cultura do Estado, Ronald Simon, de 64 anos, é o novo diretor do Museu Alfredo Andersen.

O artista tem longa ligação com a casa – desde 1985 – e conta que já deu aulas no ateliê lá instalado. "É quase uma segunda casa para mim. O que temos que pensar primeiro é a valorização da obra do Alfredo Andersen e de seus muitos seguidores. É primordial divulgar o seu nome", diz Simon.

Alfred Emil Andersen (1860-1935) nasceu na Noruega e foi professor, escultor, cenógrafo, jornalista e pintor. Também realizou diversas mostras na Europa antes de desembarcar no Paraná, em 1892. Quando se mudou para Curitiba, aos 42 anos, abriu um abriu um ateliê e retomou suas atividades, incentivando a cena artística local.

"Também pretendemos fazer pontes com professores universitários e escolas de arte. Queremos trazer esse público ao museu por meio de palestras e exposições", diz Simon.

O Museu Alfredo Andersen começou como uma Escola de Artes, em 1959. Vinte anos depois, recebeu o nome que sustenta até hoje. Outra ideia da nova direção, segundo Simon, é retomar o contato com artistas que passaram pelo ateliê do espaço. "Existem pessoas que estiveram por aqui e que hoje são renomadas nacionalmente. Queremos que elas se reencontrem."

Serviço: Museu Alfredo Andersen (R. Mateus Leme, 336), (41) 3222-8262. De terça à sexta, das 9 às 18 horas. Sábados e domingos, das 10 às 16 horas.

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