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O cinema espanhol, que como outras áreas da indústria do país vive uma profunda crise, celebra neste domingo (19) seu festival anual em uma cerimônia na qual emergem como favoritas as produções dos diretores veteranos Pedro Almodóvar e Enrique Urbizu.

Em uma cerimônia que se espera que seja austera em razão da crise econômica que vive o país, o comitê organizador da 26a edição dos prêmios Goya espera levar um pouco de glamour aos lares dos espanhóis.

"Vamos trazer nossas melhores galas, mas não ignoramos o momento econômico que estamos atravessando, com um espetáculo mais austero do que o do ano anterior", disse Enrique González Macho, presidente da Academia de Cinema da Espanha sobre a nova edição da premiação mais importante do cinema espanhol, que concede reconhecimento a 28 categorias.

"A Pele que Habito", último filme de Almodóvar, com 16 indicações, terá de competir nas principais categorias com o thriller "Não Haverá Paz Para os Malvados", de Urbizu, com 14; o filme de Mateo Gil "Blackthorn. Sem destino", com 11; e "La Voz Dormida", de Benito Zambrano, com 9.

O grande número de indicações do último filme de Almodóvar vem a confirmar sua reconciliação com a Academia espanhola, de quem havia se distanciado por alguns anos em função de discordâncias sobre o sistema de votação vigente no passado.

Os filmes de Almodóvar foram alvo de julgamentos heterogêneos pelos Goya, onde triunfou com "Mulheres À Beira de um Ataque de Nervos" e "Volver", mas onde não levou nenhum prêmio com filmes como "De Salto Alto" ou "Ata-me!".

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