São Paulo (Folhapress) Um filme musical é o fenômeno de bilheteria do cinema brasileiro. E isso nada tem a ver com os atuais 5,3 milhões de espectadores alcançados nas salas pelas 290 cópias de 2 Filhos de Francisco.
A notícia era idêntica em 2004, quando Cazuza O Tempo Não Pára teve 3 milhões de espectadores, o triplo do que se previa para as 152 cópias de lançamento. Na quarta-feira, Cazuza obteve um lugar também no ranking de sucessos de 2005. Tornou-se o primeiro na lista de vencedores do Prêmio Adicional de Renda, criado pela Ancine (Agência Nacional de Cinema) para recompensar os filmes nacionais mais bem-sucedidos nas bilheterias.
A relação dos nomes que dividem os R$ 4,16 milhões do prêmio corresponde ao desempenho do mercado no ano passado, mas quer aquecer a produção de 2006. Cada ganhador tem a obrigação de reinvestir o dinheiro na atividade cinematográfica. Além dos produtores (que devem usar a verba para novos filmes), o prêmio envolve distribuidores (obrigados a investir em mais lançamentos) e exibidores (que têm a alternativa de aperfeiçoar seus cinemas ou abrir novas salas).
É critério do Prêmio Adicional de Renda o privilégio ao filme médio, considerado ponto de sustentação na indústria, já que os grandes sucessos são a exceção. Para garantir esse objetivo, os cálculos de premiação usam ponderações com a faixa de público dos filmes, sua renda e o número de cópias com que foram lançados.
Também foram premiados os filmes Olga, A Dona da História, Redentor, Viva Voz, Benjamim e Narradores de Javé; as distribuidoras VideoFilmes, Reserva Cultural e Providence; e os exibidores Cine Canduí (MG), Odeon BR (RJ) e Estação Barra Point (RJ).
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