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Andersen: imitação do natural | Reprodução
Andersen: imitação do natural| Foto: Reprodução

Hoje, às 11 horas, o Museu Oscar Niemeyer (MON) abre a exposição Alfredo Andersen – Da Noruega para o Brasil. Contemplando cerca de 110 obras, fotos, documentos – provenientes do próprio museu e de colecionadores particulares –, a exposição abrange parte da trajetória artística do pintor, que nasceu em Christianssand, Noruega (1860), mas que viveu e morreu em Curitiba (1935).

A mostra marca os 150 anos de nascimento do artista. Mas também reforça a importância do norueguês para o desenvolvimento da pintura paranaense, já que seu trabalho amadureceu em Curitiba, entre 1902 e 1935. Esta é considerada a última fase criativa do artista. Os outros dois períodos são o norueguês (1873-1892), e o litorâneo (1892-1902). Os diversos momentos são marcados por temáticas variadas e tratamentos pictóricos distintos em suas pinturas.

Carreira

A formação artística de Alfredo Andersen se deu na Europa, em ateliês particulares da Noruega e da Dinamarca. Entre as décadas de 1880 e 1890, atuou como artista profissional, professor, cenógrafo e jornalista. Filho de um capitão da marinha mercante, desembarcou em Paranaguá, em 1892, após longo período de viagens pela Europa e América. Cerca de dez anos depois se fixou em Curitiba, participou de mostras individuais, coletivas e retomou o trabalho de professor de desenho e pintura. Pela intensa e efetiva atuação foi registrado na história como o "Pai da Pintura Paranaense".

A mostra Alfredo Andersen – Da Noruega para o Brasil integra o projeto Artistas Paranaenses, que tem como objetivo valorizar e difundir a arte produzida no Estado.

Serviço:

Alfredo Andersen – Da Noruega para o Brasil. Museu Oscar Niemeyer (R. Mal. Hermes, 999), (41) 3350-4400. De terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (vendidos até às 17h30). Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino médio e fundamental, para estudantes até 12 anos, maiores de 60 anos e para todo mundo no primeiro domingo de cada mês. Até 3 de abril.

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