Os atores americanos Angelina Jolie e Brad Pitt se confessaram decepcionados pela proibição de rodar no Paquistão o filme ''A mighty heart", sobre o jornalista americano Daniel Pearl, seqüestrado e morto no país em 2002. Autoridades paquistanesas alegaram razões de segurança para evitar as filmagens, mas permitiram o registro de algumas cenas de fundo. O local alternativo escolhido foi a cidade de Pune, na região Oeste da Índia.
Angelina faz o papel de Marianne, mulher de Daniel, vivido por Dan Futterman. Pitt não trabalha como ator, ele é um dos produtores através de sua empresa Plan B. O filme se baseia no livro de Marianne Pearl, "A mighty heart: The brave life and death of my husband Daniel Pearl" ("Um coração poderoso: A corajosa vida e morte de meu marido Daniel Pearl"). A direção é de Michael Winterbottom, diretor de filmes de teor político como "Bem-vindo a Sarajevo" e "A caminho de Guantanamo".
"Estou decepcionada por não poder rodar o filme no Paquistão, país que amo e que visitei três vezes," disse Jolie num comunicado divulgado pelo assessor de imprensa Trevor Neilsen.
Pearl, 38 anos, trabalhava para o "Wall Street Journal" quando foi seqüestrado em Karachi, a 23 de janeiro de 2002, quando pesquisava uma reportagem relacionada aos atentados de 11 de setembro de 2001. Ele foi acusado de espionagem pela organização Movimento Nacional pela Restauração da Soberania Paquistanesa e executado com um corte profundo no pescoço. No dia 21 de fevereiro, os terroristas divulgaram um vídeo intitulado "a execução do jornalista-espião, o judeu Daniel Pearl".
"A mighty heart" é um filme sobre a compreensão multicultural e os valores que os povos de todos os credos compartilham. Não é sobre terrorismo ou conflito, mas a história da busca da verdade pela união de pessoas de todas as religiões", disse Angelina no comunicado.
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