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Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 | Pedro Serápio - Arquivo GP
Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006| Foto: Pedro Serápio - Arquivo GP

Na sexta-feira (29) começa aquela correria que todos os anos mobiliza uma multidão de fãs de animação brasileiros, com a abertura do Anima Mundi 2007, no Rio de Janeiro. A 15ª edição do festival, o maior do gênero da América Latina, vai até o domingo seguinte, 8 de julho, e acontece em São Paulo entre 11 e 15 de julho.

Este ano, o evento reúne 368 filmes de 42 países, incluindo Egito e Tailândia, que nunca tinham participado. Com 68 títulos, o Brasil traz o maior número de trabalhos e vem muito bem representado.

O prodígio da animação nacional Alê Abreu estréia seu primeiro longa, "Garoto cósmico", uma aventura existencial que traz a voz do ator Raul Cortez, morto em 2006, em seu último trabalho nas telas. Na terça (3), o diretor falará ao público sobre os percalços que enfrentou durante os oito anos que levou para terminar a produção.

Na linha de frente das atrações gringas, curtas imperdíveis como o ganhador do último Oscar de animação, o canadense "The Danish poet", de Torill Kove, a volta do esquilo Scrat, de "A era do gelo", no hilário "No time for nuts", de Chris Renaud e Michael Thurmeier, o inédito "Shut eye hotel", do tresloucado Bill Plympton, que faz parte de uma mostra dedicada aos curtas de terror, e o documentário animado "I met the Walrus", de Josh Raskin, que reproduz uma entrevista inédita com John Lennon em 1969.

Entre os longas, estão o húngaro "Nyócker!", de Áron Gauder, premiado nos festivais de Annecy e Ottawa, "Prince Vladimir", de Yuri Kulakov, um retrato da história russa pelos olhos da sempre surpreendente animação do país, "Khan Kluay", de Kompin Kemgumnird, a primeira animação em 3D feita na Tailândia, o estoniano "Pärnography", documentário de Hardi Volmer sobre Prit Pärn, e o tcheco "Fimfárum 2", de Jan Balej, Vlasta Pospisilova, Aurel Klimt e Bretislav Pojar, que usa marionetes para dar vida a fábulas de Jan Werich.

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