Aniversário com música local e “estrangeira”

• 0

O viva aos 320 anos de Curitiba será em meio a 10 horas ininterruptas de música. No palco das Ruínas de São Francisco, a partir das 14 horas deste sábado, uma reunião interessante de bandas locais (MUV, ruído/mm, Big Time Orchestra, Namastê, Charme Chulo e Lemoskine) recebe os gaúchos da Apanhador Só, grupo que conseguiu, com ótimas letras (há parcerias com Ian Ramil, filho do bardo gaúcho Vitor Ramil) e um rock estiloso, se destacar no fervoroso cenário independente brasileiro pós-Los Hermanos.

Depois de shows no Teatro do Paiol e na Sociedade 13 de Maio, será a primeira vez que a banda irá tocar em um lugar aberto ao público em Curitiba. "Dá uma liga interessante ao show, é melhor do que em lugar fechado", garante o vocalista e guitarrista Alexandre Kumpinski. A Apanhador Só tem por tradição fazer intervenções nas ruas de Porto Alegre, e surpreender as pessoas com shows inesperados.

Novo disco

Os gaúchos ainda celebram os louros do ótimo primeiro álbum (Apanhador Só, de 2009), do EP Paraquedas (lançado em vinil no ano passado), mas já preparam seu segundo disco de estúdio, com previsão de lançamento em maio. No show, o repertório deverá ser o mesmo que o grupo apresentou na cidade no ano passado, no Paiol, inclusive com a inclusão de "Torcicolo", música que estará presente no novo álbum. O disco terá 12 faixas e ainda não tem nome definido. O que é certo é a mudança na sonoridade.

Para gravar o segundo álbum, a Apanhador Só recorreu ao crowdfunding, saída recorrente atualmente, seja para realizar um clipe, produzir um show ou gravar um disco. A meta era arrecadar R$ 44 mil. No fim dos 50 dias de projeto, havia R$ 59 mil em caixa. Entre as "recompensas" estavam shows "particulares", na sala da casa dos fãs.

Em Curitiba já aconteceram alguns desses shows, e há mais dois na lista. A banda quer aproveitar a viagem e pretende realizá-los neste fim de semana.