"Antes da Coisa Toda Começar" apresenta narrativa intensa

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A peça Antes da Coisa Toda Começar, que estreou na noite de quinta-feira (7), no Festival de Curitiba, apresentou uma narrativa complexa com personagens igualmente intensos no CIETEP. Com uma mescla de drama e musical, o espetáculo agradou o público que, ao final da apresentação, aplaudiu com entusiasmo.

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Um fantasma abre a montagem e expõe algumas de suas memórias. Neste momento, entram em cena três personagens que são os principais pontos de três narrativas distintas, contadas de forma fragmentada.

Léa, Téo e Zoé enfrentam impasses decisivos na vida. A primeira é uma cantora que sobreviveu a uma tentativa de suicídio. O homem é um ator em crise, que precisa conviver com a própria falta de talento. E, por último, a jovem enfrenta os dilemas de viver um amor proibido. O elo que liga estas três histórias é a morte.

O cenário, no início formado apenas por um espelho e uma cadeira, transforma-se em hospital, casa, cemitério e montanha. Tudo aos olhos do público, em uma movimentação rápida dos próprios atores. Imagens aleatórias também são projetadas na parede. Visualmente é um belo espetáculo.

Em meio aos diálogos complexos do texto de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes, os sete atores da Armazém Companhia de Teatro cantam e tocam música. E é neste ponto que a montagem fica completa.

Ao final da peça, é necessário tirar um momento para absorver a informação passada. Depois deste respiro, é só admitir que valeu a pena.

Antes da Coisa Toda Começar ainda tem três apresentações em Curitiba, nos dias 8, 9 e 10 de abril, sempre às 21h.

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