O Zac Efron do passado, que cantava, dançava e brincava, ficou para trás. Agora com 22 anos, o galã adolescente da alegre franquia "High School Musical", da Disney, diz que agora quer ficar sério, desacelerar e descobrir o que realmente tem por dentro.
Efron encarou seu papel mais dramático até agora em "Charlie St. Cloud", que estreia nos cinemas norte-americanos nesta sexta-feira, representando um rapaz atormentado pela morte de seu irmão menor.
Baseado no romance de Ben Sherwood "The Death of Charlie St. Cloud", é a história de Charlie (Zac Efron), que vira zelador de um cemitério e brinca de pega-pega todas as noites com o espírito de seu irmão - que apenas ele consegue enxergar.
Cinco anos mais tarde, quando uma garota entra em sua vida, Charlie tem que optar entre permanecer fiel a seu irmão morto ou seguir adiante com sua vida e ir atrás da garota que ama.
Para Efron - que ficou famoso como o astro da trilogia "High School Musical" e depois atuou nas comédias "Hairspray - Em Busca da Fama" e "17 Outra Vez" -, trabalhar em "Charlie" foi uma oportunidade de desafiar seus fãs jovens a enxergá-lo sob nova ótica e atrair espectadores novos "que não faziam parte necessariamente de minha base de fãs", disse Efron à Reuters.
Sobretudo, porém, foi uma oportunidade para o ator desafiar a si mesmo.
"Em 'Charlie St. Cloud', eu não pude contar com as coisas que fazia antes", contou Zefron. "Geralmente, entre uma tomada e outra, eu sou o cara que faz palhaçadas. Sou o cara que joga pingue-pongue enquanto a equipe está montando a iluminação. Mas tive que deixar tudo isso para trás e me concentrar."
Isso implicou em encarnar um personagem que passa boa parte do tempo oprimido pela tristeza, cheio de conflitos e emocionalmente marcado.
"Houve fases realmente difíceis pelas quais tivemos que passar, semanas de cenas dramáticas todos os dias", disse Efron. "Mas eu precisava provar alguma coisa a mim mesmo. 'Será que consigo fazer isto? Consigo não ser um cara que brinca o tempo todo?'."
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