Houve um tempo em que o pensamento político impregnava as manifestações artísticas, a afirmação da identidade brasileira era buscada a todo tempo em nosso cinema e na literatura e qualquer produto cultural realmente popular era visto com inevitável desconfiança pela intelectualidade - bem, algumas coisas mudaram, outras nem tanto. Folhear "O Pasquim - Antologia, volume I, 1969-1971", organizado por Jaguar & Sérgio Augusto, é visitar esse tempo. Mais: é observar, de dentro, o momento exato em que começavam a ser traçados alguns caminhos que nossa cultura seguiu até desembocar no que é hoje.
O Pasquim também lançou seu olhar bem-humorado sobre a emancipação da mulher, o homossexualismo e outras questões comportamentais da época.
O livro tem lançamento nesta quarta-feira, às 19h, na Laura Alvim, em mesa-redonda com Sérgio Augusto, Jaguar, Ziraldo, Sérgio Cabral e Claudius - todos eles personagens da história do Pasquim.
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