Show
Nilze Carvalho
Veja no Guia Gazeta do Povo as informações deste e de outros shows em cartaz em Curitiba e região
"O mote do disco é samba, apesar de eu ter vindo do choro. Mas tem de tudo: baião, xote, afoxé, bossa nova. Quem ouve o CD pega um apanhado dos ritmos brasileiros."
Nilze Carvalho, sambista.
A sambista carioca Nilze Carvalho faz uma minitemporada com o show de seu último disco, O Que É Meu (2011), de amanhã a domingo, no Teatro da Caixa (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo).
Destaque no Rio de Janeiro, a cantora e bandolinista apresenta todo o repertório do álbum, que concilia canções de compositores tarimbados com as criações de nomes de destaque mais recente em cenas como a da Lapa.
Nilze reverencia a tradição em músicas como "Banho de Manjericão", de Paulo Cesar Pinheiro e João Nogueira, "Doces Recordações", de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, e "Lua Cheia", de Chico Buarque e Toquinho, enquanto promove novas criações dos sambistas Leandro Fregonesi, Marceu Vieira e Antônio Galante.
"Acho bacana colocar no trabalho músicas de compositores não tão renomados", diz Nilze, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo. "Coloquei algumas coisas inéditas desta galera que está produzindo à beça e desaguando seus trabalhos no samba carioca."
O disco também traz composições próprias de Nilze, que produziu o trabalho ao lado do carioca Edu Krieger. "Tive toda a autonomia para fazer o CD. Isso é bacana, e ao mesmo tempo perigoso. Mas deu certo, as críticas foram ótimas", explica Nilze.
Diversidade
A musicista destaca a diversidade rítmica dos arranjos, assinados por Alessandro Cardozo, Paulão Sete Cordas, Marcelo Caldi, Cristóvão Bastos, Ruy Quaresma e a própria Nilze. "O mote do disco é samba, apesar de eu ter vindo do choro. Mas tem de tudo: baião, xote, afoxé, bossa nova", conta. "Quem ouve o CD pega um apanhado dos ritmos brasileiros."
Quase todos os músicos presentes na gravação acompanham Nilze nas apresentações: Paulinho Athayde (violão), Zé Luis Maia (baixo), PC Castilho (sopros), Diego Zangado (bateria) e Silvio Carvalho e Fabiano Salek (percussão).
Nilze canta e toca cavaquinho na maior parte do show, composto principalmente de canções. Mas também haverá músicas instrumentais. "Não consigo me desvencilhar do instrumento. Vou tocar músicas no bandolim, que foi o instrumento com o qual comecei a tocar, não posso largá-lo nunca. Faz parte da minha vida. Então, o público que gosta de instrumental vai ouvir também", explica Nilze.
Prodígio
Entre as composições instrumentais próprias está um choro para bandolim que escreveu com apenas 11 anos, e gravou no segundo LP Choro de Menina (1982) parte de uma série que marcou o início de sua carreira precoce. Nilze se apresenta em público desde os seis anos.
"Nunca mais tinha tocado essa música. Há uns três anos, alguém pediu para tocá-la, para relembrar. Hoje todo mundo pede", conta, que se diverte com o fato de, aos 43 anos, já ter mais de 30 anos de carreira. "Estou quase me aposentando", brinca.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast