A execução de um show de Afro Reggae e axé em um teatro não é das tarefas mais simples. Misturar esses estilos com uma orquestra, e o momento político vivido no Brasil tornou na noite de quarta-feira (26) essa combinação ainda mais explosiva no Teatro Positivo, onde a cantora Daniela Mercury se apresentou acompanhada da Orquestra Opus.
O show faz parte do projeto "Estação Volvo, é tempo de cultura em Curitiba", que receberá na noite desta quinta-feira (27), Fafá de Belém. Na sexta-feira (28), Derico Sciotti, músico que integra o sexteto do Programa do Jô, se apresenta.
Logo na sua primeira fala, a baiana mostrou ao público, que compareceu em bom número levando em consideração à baixa temperatura das noites curitibanas nesta semana, o tom da sua apresentação: "que alegria estar aqui neste país, o país das ruas, que canta seus hinos", disse Daniela antes de abrir o show com "Ilê Pérola Negra".
Entre uma canção e outra, o discurso político permeava a fala de Daniela, que reafirmou seu status de diva após assumir um relacionamento com a jornalista Marlu Verçosa. Tamanha a devoção à artista, que um dos presentes se exaltou ao declarar seu amor durante o show, e foi repreendido pela cantora no momento em que o próprio público o vaiava.
Regidos pelo maestro Leonardo Cunha, os músicos acompanharam canções como "Você Não Entende Nada", de Caetano Veloso, Como Nossos Pais, de Belchior, e Nobre Vagabundo, de Márcio Mello, além de um dueto entre Daniela e seu filho, o também músico Gabriel Povoas.
No final, já aflito por não conseguir acompanhar os passos do axé de Daniela, o público se levantou e dançou "A Cor dessa Cidade", sucesso da baiana, dessa vez tocada com a já tradicional força de seus tambores e a melodia suave dos violinos da Orquestra Opus.
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