Fechado desde 2011, o Parque Histórico do Mate foi transferido para a Prefeitura de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, nesta quinta (23). O equipamento era de responsabilidade da Secretaria de Estado da Cultura.
Com a cessão, a área deve ser reativada no prazo de 60 dias. O Museu do Mate, que funciona no espaço, vai receber de volta seu acervo, que havia sido transferido para o Museu Paranaense para ser preservado de maneira adequada. A expectativa é abrir também uma exposição de artes quando as atividades forem retomadas. A gestão municipal planeja agora trabalhar os espaços do local com artesanato, cultura e gastronomia, destacando, além da cultura do Mate, o Tropeirismo.
O espaço é um engenho original, construído na segunda metade do século 19 e foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) no início dos anos 1980.
A área tem 317 mil metros quadrados de zona verde, com árvores nativas e lagoa e foi transformada em parque em 1984. Nestes quase seis anos em que esteve fechado, o espaço passou muitos períodos de abandono. Sua revitalização, inclusive, foi promessa na campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB) em 2014.
Em janeiro, a Gazeta do Povo esteve no local e constatou que a área não era cuidada há bastante tempo, com vegetação alta, o que lhe rendeu o apelido, entre a população, de “Museu do Mato”. Em entrevista, o secretário João Luiz Fiani havia adiantado que o espaço estava em processo de municipalização. A administradora e atriz Ingrid Bozza foi contratada para cuidar dessa transição.
Além da Secretaria e a Prefeitura de Campo Largo, a reabertura também conta com o trabalho da Rodonorte, já que é necessário fazer melhorias no acesso ao Parque, que tem entrada no quilômetro 17 da BR-277.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião