Mal comparando, o grupo britânico Prodigy é o equivalente aos Rolling Stones para a música eletrônica. Liam Howlett, Keith Flint e o MC Maxim Reality andaram longe dos palcos, mas no ano passado lançaram o álbum "Invaders Must Die" e, hoje à noite, se apresentam no Via Funchal, em São Paulo. A última apresentação do grupo inglês no Brasil foi em 2006, no Skol Beats, no Anhembi.
"Invaders Must Die", o mais recente trabalho do Prodigy, é mais uma trilha de acelerar pulsação cardíaca, com beats alucinantes e ainda a velha pegada electro. É para dançar e apavorar ao mesmo tempo, com canções de apelo pop, como "Warriors Dance", e cheias de groove, como "Stand Up". É o quinto disco do trio de Essex.
Na última década dos 90, o Prodigy vendeu 16 milhões de discos (somente "The Fat of the Land" vendeu 8,5 milhões) e tornou-se referência planetária. Era a banda mais proeminente daquela época, ao lado de Underworld e The Chemical Brothers, na dance britânica. Desde 1997, o integrante Keith Flint estava fora, mas quando voltou ao time e passou a excursionar de novo, o Prodigy voltou a ser apavorante.
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