A Mocidade Alegre foi declarada campeã do Carnaval de São Paulo na noite de terça-feira, após o tumulto que interrompeu a apuração das notas do desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval paulistano.
A Mocidade foi declarada campeã com 180 pontos após reunião da Liga Independente das Escolas de Samba, iniciada após a interrupção da apuração quando um homem, vestindo uma camisa da escola Império da Casa Verde, invadiu o local onde eram divulgadas as notas e rasgou os papéis em que estavam anotadas as avaliações dos jurados.
No momento em que a apuração foi interrompida, a Mocidade liderava e precisava apenas de mais uma nota 10 no quesito Comissão de Frente para assegurar o título.
Após a invasão, ocorreu um tumulto generalizado dentro e fora do sambódromo. Carros alegóricos que estavam estacionados perto da passarela do samba foram incendiados. Torcedores invadiram uma pista da Marginal Tietê e chegaram a entrar em confronto com a polícia.
Com a decisão de manter as colocações vigentes no momento da paralisação, a Rosas de Ouro foi a vice-campeã e a Vai-Vai ficou com a terceira colocação.
Camisa Verde e Branco e Pérola Negra foram rebaixadas do Grupo Especial para o Grupo de Acesso.
Foram presos Tiago Ciro Tadeu Faria, 29 anos, integrante da Império da Casa Verde, que deflagrou a confusão, e Cauê Santos Ferreira, 20 anos, da Gaviões. Os dois serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público e supressão de documentos. Faria teria roubado, rasgado e jogado os papéis com as notas para o alto. Em seus depoimentos, os dois disseram que havia um acordo para que não houvesse campeã neste ano. A confusão, afirmaram, foi planejada. Ambos permanecem presos. Outras três pessoas acabaram detidas, mas os nomes não foram divulgados.
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