Prateleira
Saiba mais sobre a discografia da banda Arcade Fire
The Suburbs (2010)
Lançado na última terça-feira (3) e ainda inédito no Brasil, The Suburbs é o terceiro álbum do septeto canadense Arcade Fire. Ele é composto por 16 canções (incluindo vinhetas) e conta com oito versões de capas diferentes, que podem ser vistas no site oficial da banda: www.arcadefire.com.
Turnê
A banda deu início à turnê de The Suburbs na última quinta-feira (5), com um show no Madison Square Garden, em Nova York. A apresentação foi transmitida ao vivo pelo YouTube.
Lollapalooza
Hoje à noite, no Grand Park, em Chicago, o Arcade Fire se apresenta na última noite do festival Lollapalooza, dividindo as atenções com a volta da banda Soundgarden, que retorna aos palcos pela primeira vez após um hiato de 12 anos.
Agenda
Até o mês de novembro, o Arcade Fire segue na estrada, percorrendo boa parte dos EUA e da Europa, incluindo os festivais britânicos Leeds e Reading, onde se apresenta como atração principal.
Funeral (2004)
O disco de estreia do Arcade Fire foi indicado ao Grammy de melhor álbum de música alternativa em 2006. Também foi o primeiro disco da gravadora Merge Records a entrar para o ranking Billboard 200 e até hoje é o álbum de maior vendagem do selo.
Neon Bible (2007)
Para gravar seu segundo disco, a banda comprou uma pequena igreja há cerca de 70 quilômetros de Montreal e a converteram em um estúdio. O álbum rendeu uma indicação ao Grammy em 2008 e uma turnê que passou por 19 países.
Siga o Arcade Fire no Twitter: www.twitter.com/arcadefire
Os sete integrantes da banda canadense Arcade Fire não são exatamente bonitos, não usam roupas coloridas e não fazem músicas felizes. Muito pelo contrário, estrearam em 2004, com um disco batizado de Funeral, em homenagem às mortes de alguns parentes dos músicos durante as gravações. Mesmo repletas de angústia e pesar, as canções de estreia evitavam soluções fáceis, fugiam de fórmulas e não traziam respostas. Exatamente por isso, Funeral está entre os poucos discos que transcenderam a última década.
O trabalho seguinte, Neon Bible, lançado após um período de três anos, foi recebido com unanimidade. Atingiu a segunda posição nas paradas norte-americanas e catapultou o grupo ao estrelato mundial. Mesmo que o viés político de algumas canções soasse como uma tentativa forçada de dar origem a hinos juvenis contra os males da vida moderna, o álbum rendeu à banda rótulos curiosos, como pop barroco graças ao uso de instrumentos considerados incomuns, entre eles, piano, violino, viola, violoncelo e xilofone e art rock, seja lá o que isso queira dizer.
Na última semana, o Arcade Fire voltou a ser o centro das atenções da música mundial. Na terça-feira (3), chegou oficialmente às lojas (internacionais, apenas) The Suburbs, terceiro disco dos canadenses, que já havia vazado na internet na semana anterior. Produzido por Markus Dravs, que já havia trabalhado com a banda em Neon Bible, o novo disco causou ainda mais furor que os anteriores. Recebeu a nota máxima de críticos dos principais veículos do mundo, que não economizaram elogios e comparações. O inglês Mike Diver, da BBC Music, chegou a dizer que The Suburbs é o OK Computer do Arcade Fire, só que melhor, referindo-se ao antológico álbum lançado pelo Radiohead em 1997.
Exageros à parte, o que se pode afirmar com certeza é que The Suburbs é um álbum ousado, bastante diferente de seus dois antecessores. A começar pelo número de canções são 16, ao todo, seis a mais que nos registros anteriores. E o que se ouve em todas elas é uma banda mais relaxada, que se leva menos à sério e já não soa como se estivesse carregando o peso do mundo nos ombros.
Infância
De volta ao subúrbio que batiza o disco, Win Butler e companhia retornam à infância, que por vezes aparece como se tivesse sido um mero sonho, do qual eles despertaram para uma realidade dominada pelo conformismo. De levada folk, com piano à la Neil Young, a faixa-título celebra a simplicidade de uma vida pacata, que talvez esteja à beira da extinção. Na sequência, a banda acelera o ritmo em uma dupla de canções certeiras "Ready to Start" e "Modern Man".
De andamento mais lento, "Rococo" aposta nas quebras de ritmo e na intensidade simultânea de vocais e guitarras. Uma juventude que antes parecia escondida, transparece em canções como "Empty Room", "Half Light II (No Celebration)", "Month of May" e a synthpop "Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)". Na contramão, "City with No Children", "Deep Blue" e "We Used to Wait", demonstram amadurecimento e consciência de uma sonoridade própria que cada vez mais se solidifica, fazendo a alegria de suburbanos ao redor do planeta.
Serviço: The Suburbs, Arcade Fire. Merge Records. Importado. Preço médio: US$ 16. Indie rock.
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