Duas peças estrangeiras animam hoje a programação do 14.º Festival Espetacular de Bonecos. No teatro José Maria Santos (o Teatro da Classe), será apresentada a peça infantil La Muerte de Don Cristobal, do grupo francês Pelele Marionettes. À noite, no mesmo teatro, o grupo El Chonchón, composto por argentinos e chilenos, mostra Tresepinas, um espetáculo de bonecos para adultos.
Don Cristobal, recomendado para crianças a partir de 6 anos, conta a história de um homem avarento, feio e sem escrúpulos, e de sua empregada, uma mulher pobre e orgulhosa que faz de tudo para tentar matar o patrão. Não só tirar-lhe a vida, mas cortá-lo em picadinhos e, é claro, ficar com a fortuna do chefe odiado. A história, apesar de seu teor tétrico, é contada com muito humor para as crianças. A montagem dura cerca de 50 minutos.
Tresepinasé um espetáculo escrito por Roberto Espina. A peça, que tem cerca de uma hora de duração, usa a tradicional técnica de luva para criar 12 personagens diferentes. Uma das curiosidades é que, embora tenha um grande número de bonecos, todo o trabalho é feito por apenas dois atores.
Infantis
A programação do festival começa já às 15 horas. Além de Don Cristobal, três outras peças serão apresentadas, simultaneamente, neste horário. No Teatro Dr. Botica, do Shopping Estação, estará em cartaz A Cigarra e a Formiga, com o grupo paranaense Ti Biri Bão. Zig, a Menina de Giz, do grupo paulista Mevitevendo, que já foi encenada ontem, tem nova sessão no Guairinha.
Enquanto isso, no José Maria Santos, é a vez de Jorge Miyashiro fazer sua exibição de Brisalenta. A história contada pelo bonequeiro é uma metáfora sobre o teatro e a arte em geral. Brisalenta é o nome de uma história que desapareceu. O personagem Talento entra na trama como alguém que faz de tudo para encontrá-la: desafia o cão Feroz, ganha um cobertor mágico, toma banho de sopa de macarrão e explora uma caverna escura.
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