O filme "Argo", drama sobre os reféns dos EUA no Irã em 1979, continuou sua trajetória de premiações ao ganhar no sábado o troféu principal concedido pelo sindicato norte-americano dos produtores de cinema e TV, o PGA Awards, recebendo assim mais um impulso para a cerimônia do Oscar. Nos últimos cinco anos, os filmes escolhidos pelo Producers Guild como os mais bem produzidos ganharam o Oscar de melhor filme. "Estou realmente surpreso. Eu nem faço parte do PGA (Producers Guild of America)",disse o diretor, produtor e ator de Argo, Ben Affleck, ao receber o prêmio para o filme, que conta a história real do resgate dos diplomatas norte-americanos de Teerã após a Revolução Islâmica, em 1979. "Eu ainda estou atuando e disponível", acrescentou Affleck, sorrindo, acompanhado no palco por Grant Heslov, co-produtor de "Argo". George Clooney, também produtor, não compareceu ao evento em Beverly Hills. O prêmio PGA é considerado uma boa referência para o sucesso de um filme, já que boa parte dos mais de 5 mil membros do sindicato integram também a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que escolhe os premiados com o Oscar. Argo foi um dos selecionados no início deste mês para disputar o Oscar de melhor filme, mas Affleck foi esnobado na categoria de diretor. Apesar disso, este mês ele ganhou um Globo de Ouro por sua direção e Argo também levou o prêmio de melhor drama. Argo disputou no sábado o prêmio PGA com nove filmes, incluindo "Lincoln", de Steven Spielberg, o musical "Les Miserables" e "A Hora mais Escura", de Kathryn Bigelow, sobre a caçada a Osama bin Laden. Também eram cotados "Django Livre", filme de humor negro de Quentin Tarantino, o novo James Bond, "007 - Operação Skyfall", "A Vida de PI", de Ang Lee e a comédia "O Lado Bom da Vida". Muitos filmes nomeados para o PGA também estão na corrida para o Oscar de melhor filme, em 24 de fevereiro.
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