Na madrugada de domingo, a arte parananese perdeu uma figura-chave de sua história. Aos 80 anos de idade completados no mês de fevereiro , morreu a pintora e gravurista Maria Violeta Franco de Carvalho. A artista, que no último mês esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, não resistiu a complicações causadas por problemas pulmonares.
Dona de um legado indiscutível nas artes plásticas paranaenses, Violeta é reconhecida graças ao papel fundamental que teve no desenvolvimento do movimento modernista no estado. Em uma garagem, na chácara de seu avô, em Curitiba, a artista montou seu primeiro ateliê na década de 1950, que logo se tornou ponto de encontro de artistas como Loio-Persio, Fernando Velloso, Paul Garfunkel, Alcy Xavier e Emilio Romani. Aluna de Guido Viaro, que conduziu suas primeiras pinceladas, Violeta também desenvolveu um intenso trabalho na área da gravura, técnica ensinada a ela por Poty Lazzarotto.
Nos anos 60, Violeta partiu para a capital paulistana, onde realizou suas primeiras mostras individuais em espaços como o Museu de Arte de São Paulo (Masp). De volta a Curitiba na década de 1970, passou a pôr em prática trabalhos ligados à arte-educação, além de ter atuado à frente de instituições como o Ateliê de Gravura de Curitiba.
O corpo de Violeta Franco foi velado neste domingo em uma das capelas do Cemitério Municipal de Curitiba e sepultado às 16 horas.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião