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Influência do grafite e visão sobre o contexto urbano na mostra Diário Coloquial | Sílvio Rodolfo/Divulgação
Influência do grafite e visão sobre o contexto urbano na mostra Diário Coloquial| Foto: Sílvio Rodolfo/Divulgação

Duas novas exposições, ambas com entrada franca, serão inauguradas neste fim de semana em Curitiba, com temas e linguagens bem diferentes. Além de outras aberturas de mostras em espaços privados, o Memorial de Curitiba abriga, a partir de hoje, às 19 horas, Ouro sobre o Azul, do artista português Seixas Peixoto. No domingo (11), às 10 horas, no Espaço de Arte Urbana, que fica na Galeria Júlio Moreira, perto da tradicional feira do Largo da Ordem, tem início a exposição Diário Coloquial, dos artistas gráficos Sílvio Rodolfo, Maciel Conrado e Tri (Neiton Nunes).

A primeira mostra, que, antes de chegar a Curitiba, já havia sido exposta em Portugal e na França, é fruto de mais de um ano de pesquisas de Seixas Peixoto sobre a técnica de filigrana portuguesa. O método tradicional de execuções de joias, praticado sobretudo na região norte de Portugal, consiste em grânulos dispostos em fios ou filas. Com a técnica, Peixoto elaborou 25 quadros – todos levam a cor azul como fundo – e com desenhos de filigranas douradas, sendo que alguns deles levam tinta de ouro e folhas de ouro 19 quilates. O artista português já realizou mais de 50 exposições individuais e 100 coletivas.

Grafite

Desenhos produzidos com pincel, nanquim e tinta spray, além de colagens e cartazes com uma configuração semelhante a das histórias em quadrinhos poderão ser vistos em Diário Coloquial, fruto de um projeto selecionado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, desenvolvido com re­­­­cursos do Fundo Municipal da Cultura.

As imagens são uma "tradução" da observação que os artistas Silvio Rodolfo, Marciel Conrado e Tri (Neiton Nunes) fazem do contexto urbano de Curitiba. Além disso, o trabalho traz vá­­­rias referências da vivência do trio com o grafite, misturado com o conhecimento acadêmico que eles adquiriram em cursos superiores de Belas Artes. A justaposição de imagens, sem narrativas fechadas, tem como objetivo gerar interpretações diversas pelo espectador que passar pelo local.

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