O artista gráfico curitibano Butcher Billy ataca novamente. Seu alvo agora é o candidato do partido republicano à presidência dos Estados Unidos.
Billy apresentou uma série de arte de rua surrealista misturando imagens dos quadros do pintor belga René Magritte (1898-1967) com a figura espalhafatosa do milionário político americano.
“O Trump já está por aí fazendo parte da cultura pop mundial desde os anos 80. Um personagem em Gremlins 2 foi baseado nele em 1990. Ele é um Lex Luthor, um supervilão, uma figura.Se René Magritte estivesse vivo hoje, acredito que até ele admitiria que Donald Trump é o maior artista que o surrealismo já teve”.
Famoso por manipular imagens icônicas em mash-ups (técnica de misturar imagens dando-lhes outro significado) , Billy tem no portfólio séries que repercutiram mundialmente como The Post-Punk / New Wave Super Friends em que misturava traços comuns da personalidade de heróis e músicos por meio da manipulação de imagens icônicas de ambos.
A selfie de Johnny Cash criada por Butcher Billy.
Na primeira série que produziu, Dead Rockers, Billy usou imagens clássicas de roqueiros mortos para parecer que eles estavam usando a tecnologia corrente. Johnny Cash fazendo selfie no Instagram ou Kurt Cobain jogando em um tablet, para a ira dos fãs do Nirvana.
O curitibano também ironizou uma de suas maiores inspirações, o veterano artista de rua britânico Banksy, famoso por ser contestador e atacar e desconstruir com apropriações de obras icônicas.
Billy explica que sua arte é baseada em apropriação. “Pego um desenho clássico, desenho de novo e mudo a cara. A arte na internet e arte de rua são baseadas nisso. O Andy Warhol já fazia isso nos anos 1960. O que é faço é pegar este conceito de pop art e traduzir para a tecnologia e iconografia atual”, afirma.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares