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As primeiras páginas da “Zum” de número 9 se dedicam a resgatar o fotojornalismo inovador do norte-americano George Leary Love (1937- 1995).

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Mexicana que está entre as mais influentes da fotografia latino-americana é um dos destaques da nova edição da revista “Zum”

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Ele chegou ao Brasil em 1966, já com um início de carreira relevante com a Associação dos Heliógrafos, grupo que se dedicou a aprofundar a discussão sobre a linguagem fotográfica entre 1963 a 1965. Love veio para encontrar Claudia Andujar, húngara radicada desde os anos 1950 no Brasil, que ele conhecera em Nova York. Já em 1967, começou a fotografar para a revista mensal “Realidade”. Depois de meses cobrindo esporte, o fotógrafo fez trabalhos especiais temáticos que revelariam uma linguagem inovadora de fotojornalismo, além da verossimilhança documental.

Love buscava, mesmo em temas como a indústria de aço, a “organicidade das formas”, contrastes. Ele reforçava a artificialidade da representação fotográfica usando filtros, filmes infravermelhos, imagens borradas, manchas de luz. Suas fotos se assumem como linguagem construída. O ensaio é ilustrado por um bom número de exemplos desse estilo experimental, que produziu imagens monumentais da natureza e revelou detalhes enternecedores das ruas de São Paulo.

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