O artista plástico José Gonçalves partiu de uma “saturação” para criar as obras figurativas recentes – repleta de cores – que estarão expostas a partir das 19 horas da quarta-feira (17) em Curitiba, na Galeria Zilda Fraletti, na mostra “Meu Mundo Recortado” – uma das exposições que inauguram essa semana em Curitiba.
Formado em Arquitetura pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), o artista, que começou a atuar na década de 1990, tem uma carreira sólida fora do Brasil: participou de várias mostras em Boston, nos Estados Unidos, além de Nova York.
O contato com o meio artístico no exterior aconteceu depois que um amigo de Gonçalves o apresentou para uma galerista, no começo dos anos 2000. “Foi quando comecei a me desvincular da arquitetura e trabalhar só com arte. Tive convites para ir embora, mas resolvi ficar em meu estúdio e enviar as obras do Brasil”, conta. Em setembro, o artista vai expor novas obras em Los Gatos, na Califórnia.
Para fazer os trabalhos que estarão expostos em Curitiba, o artista fez uma espécie de “mistura” de imagens que lhe agradam, retiradas de diferentes mídias. “Fui pegando revistas que eu gostava, imagens de propagandas. A ideia era fazer imagens aleatórias, sem um trabalho muito racional”, fala.
Meu Mundo Recortado – Galeria Zilda Fraletti (Av. Batel, 1.750). 2ª a 6ª das 9h30 às 18h30. Sáb. das 9h às 12. Até 4 de julho.
Carbono 14 – Sim Galeria (Al. Pres. Taunay, 130A – Batel). 2ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb. das 10h às 15h. Prazo indeterminado.
Fotos Causais de Movimentos Presos – Canal da Música (R. Júlio Perneta, 695 – Mercês). Diariamente, das 10h às 18 horas. Até 17 de julho.
Indústrias do Paraná – Museu Paranaense (R. Kellers, 289 – São Francisco). 3ª a 6ª das 9h às 18h. Sáb., dom. e feriados das 10h às 16h. Prazo indeterminado.
Na quinta-feira (18), a SIM Galeria recebe uma individual do artista plástico paulista Marcelo Moscheta, que pode ser visitada a partir das 10 horas. Conhecido por trabalhar a natureza em sua linguagem artística, ele apresenta em “Carbono 14” obras únicas criadas com tabelas de enciclopédia de jardinagem, além de séries. Em “Bicho do Paraná”, Moscheta interviu com guache e colagem em fotografias de araucárias. Já na série que batiza a exposição, ele apresenta desenhos de árvores brasileiras, feitos em papel carbono.
Fotografia e história
Nas pausas do trabalho como produtor de programas musicais na televisão e rádio, Cyro Ridal fotografa. Parte das imagens – 49 – de seu vasto acervo estarão expostas no Canal da Música na mostra “Fotos Causais de Movimentos Presos”, que abre para visitação do público na quinta-feira (18), das 10h às 18 horas. Paisagens e pessoas em ângulos descontraídos e curiosos, a maioria delas em preto e branco, são alguns dos temas abordados por Ridal.
Na sexta-feira (19), o Museu Paranaense inaugura uma nova mostra histórica, “Indústrias do Paraná”, a partir das 18 horas, que reúne objetos dos acervos de empresas como Matte Leão, Cerâmicas Colombo, Todeschini, entre outras, e mostra o desenvolvimento da indústria no estado. A exposição fica em cartaz por tempo indeterminado.
A entrada para todas as exposições é gratuita.