Em 12 de agosto de 1965, Hélio Oiticica (1937-1980) estabeleceu um marco na história da arte brasileira ao chegar ao Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio com passistas da Mangueira, a tradicional escola de samba carioca, que evoluíam com seus parangolés. Rechaçado pelos funcionários do museu, o artista então decidiu desfilar do lado de fora, numa performance ainda mais poderosa daquela que imaginara.
Era a exposição “Opinião 65”, e Oiticica não estava sozinho: com ele, outros 29 artistas, brasileiros e estrangeiros, como Carlos Vergara e Antonio Dias. “Foi o início de tudo o que existe hoje no mercado de arte brasileiro, uma mudança radical,” avalia Roberto Magalhães, um dos poucos ainda vivos, no vídeo feito para a exposição “Opinião 65: 50 anos depois”, que foi aberta na última quinta-feira (17), na Pinakotheke Cultural, no Rio.
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast
Deixe sua opinião