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“Nu Couché”, de Modigliani. | /Reprodução
“Nu Couché”, de Modigliani.| Foto: /Reprodução

Uma tela de Amedeo Modigliani (1884-1920), “Nu Couché” [deitada nua], considerada uma das maiores obras do mestre italiano, foi vendida na noite desta segunda-feira (9), em um leilão em Nova York, por US$ 170,4 milhões (cerca de R$ 650 milhões), um recorde para o pintor italiano.

O valor é mais do que o dobro do recorde precedente para um Modigliani, de US$ 70,7 milhões.

A tela arrematada nesta segunda-feira, pintada entre 1917 e 1918, estava avaliada em US$ 100 milhões (R$ 380 milhões) pela Casa Christie’s.

A obra, que mostra uma mulher nua deitada sobre um sofá, provocou escândalo quando o pintor a exibiu pela primeira vez, em Paris.

“É, indiscutivelmente, uma obra-prima”, disse Jessica Fertig, diretora de leilões da Christie’s.

Lichtenstein

“Nurse”, de Roy Lichtenstein, obteve US$ 95,3 milhões (R$ 362 milhões) no mesmo leilão da Christie’s, um recorde para uma obra do mestre americano de arte pop. A tela estava avaliada em US$ 80 milhões pela Christie’s e foi arrematada em poucos minutos.

A soma representa um retorno espetacular para o antigo proprietário, que comprou o retrato de uma atrativa loira de sensuais lábios vermelhos por US$ 1,65 milhão (R$ 6,3 milhões) em 1995.

O recorde precedente para um Roy Lichtenstein era de US$ 56,12 milhões, em 2013.

Uma escultura de Paul Gauguin, “Therese”, obteve US$ 30,970 milhões, também estabelecendo um novo recorde para o artista francês.

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