Em termos de mercado, Portinari ainda representa para a arte moderna brasileira o que Picasso significa para a europeia, ou seja, um selo de garantia de liquidez. Uma icônica tela sua, Menino, de 1958, foi arrematada por R$ 4,2 milhões no leilão realizado no começo da semana por James Lisboa. Quatro desenhos do pintor foram vendidos no mesmo leilão por R$ 200 mil. A tela Menino integra o raisonné do artista e esteve em várias exposições importantes, no Brasil e no exterior (EUA, Itália e México).
Um surpresa no leilão de Lisboa foi a venda por quatro vezes o valor do lance mínimo da tela do pintor barroco holandês Abraham Willaerts (ca. 1603-1669).
Avaliada em R$ 60 mil, ela alcançou R$ 150 mil. A pintura de Willaerts ficou entre as cinco obras arrematadas por maior preço depois de Portinari. As outras quatro são uma paisagem de Pancetti (R$ 450 mil); uma releitura de Picasso por Vik Muniz (R$ 300 mil), um guache (de 1955) de Lygia Clark (R$ 250 mil) e uma pintura de Beatriz Milhazes (R$ 125 mil).
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