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“Mona Lisa”, o quadro de Da Vinci, está no acervo do Museu do Louvre. | /Reprodução
“Mona Lisa”, o quadro de Da Vinci, está no acervo do Museu do Louvre.| Foto: /Reprodução

Pesquisadores italianos afirmaram nesta quinta-feira (24) que podem ter encontrado fragmentos de ossos pertencentes à mulher imortalizada por Leonardo da Vinci em seu aclamado quadro “Mona Lisa”.

Os limites da tecnologia atual, no entanto, não permitem dizer com certeza se descobriram os restos mortais de Lisa Gherardini, a esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo que se acredita ter posado para Leonardo.

A “Mona Lisa”, conhecida em italiano como “Gioconda”, está no Museu do Louvre, em Paris, e possivelmente é a pintura mais famosa do mundo. Ela exibe uma jovem de sorriso enigmático com as mãos dobradas suavemente no colo.

Embora a identidade da mulher não seja certa, muitos historiadores creem ser provável que se trate de Lisa Gherardini, e arqueólogos começaram a procurar seu corpo três anos atrás em um convento no qual ela passou os últimos dias. Além disso, eles abriram a tumba da família Giocondo em uma igreja de Florença para tentar obter uma comparação de DNA.

Vários corpos foram recuperados, mas a datação por carbono mostrou que só um grupo de fragmentos de ossos é do início do século 16, quando Lisa viveu e a “Mona Lisa” foi pintada.

Silvano Vinceti, que comanda o Comitê Nacional da Itália para a Divulgação do Patrimônio Histórico e Cultural, disse que a documentação sobre o local do enterro e os testes científicos o deixam confiante de terem e encontrado Lisa.

“Se você me perguntasse o que eu, pessoalmente, subjetivamente, acho e sinto, diria que acredito que a encontramos”, disse a repórteres.

Outros especialistas foram mais cautelosos, dizendo que, dado o mau estado dos fragmentos, é impossível ter certeza.

Giorgio Gruppioni, professor de antropologia da Universidade de Bolonha, afirmou que, com base somente nos indícios científicos, as chances de terem descoberto a Mona Lisa “certamente não são grandes”.

“O que esperamos é que técnicas sofisticadas um dia nos permitam extrair e analisar e comparar o DNA para podermos determinar geneticamente que este são os restos de Lisa Gherardini”, afirmou.

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