Em cartaz no Museu Oscar Niemeyer desde novembro do ano passado, a exposição “Genesis”, que apresenta 245 fotografias do premiado artista brasileiro Sebastião Salgado, chega ao fim da temporada em Curitiba. As fotografias podem ser vistas até domingo (17) – desde a estreia, a mostra recebeu 175 mil visitantes.
Dividida em cinco sessões (Planeta Sul, Santuários, África, Terras do Norte, Amazônia e Pantanal), “Genesis”, cuja curadoria foi feita por Lélia Wanik Salgado é fruto de uma pesquisa e de expedições de Salgado para lugares do planeta que permanecem praticamente intocados pelo homem. É possível ver, por exemplo, uma imensa colônia de Pinguins na Antártica, as paisagens vulcânicas e a fauna da Ilha de Galápagos, tribos africanas, e registros da Amazônia e do Pantanal – como um incrível registro de uma onça pintada, de 120 quilos.
No ano passado, quando esteve em Curitiba para a abertura da exposição e para uma palestra, Sebastião Salgado disse que a exposição faz o visitante ter “contato com o planeta”, e refletir sobre a preservação do meio ambiente. O fotógrafo ressaltou, ainda, o quanto essa pauta vem sendo ignorada pela política e pela sociedade.
Além da mostra, recentemente a história do ícone da fotografia esteve nos cinemas, no documentário O Sal da Terra, dirigido pelo filho do artista, Juliano Ribeiro Salgado, e pelo cineasta alemão Wim Wenders. O filme ajuda a entender como o rapaz tímido, nascido em Aimorés (MG), se transformou em um mito.
A produção, aliás, quase não saiu: os dois diretores brigaram na fase de edição de imagens.
O MON funciona das 10h às 18 horas, e os ingressos custam R$ 6 e R$ 3.
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