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A artista escocesa Susan Philipsz, cujas obras de arte tem como base gravações de sua voz cantando músicas folk em espaços públicos, é uma das quatro indicadas ao mais alto prêmio britânico no ramo das artes.

O Prêmio Turner, concedido a artistas britânicos com menos de 50 anos por uma exposição surpreendente ou apresentação equivalente, é entregue anualmente e tradicionalmente provoca sempre um debate popular sobre a natureza e o papel da arte.

Philipsz, de 44 anos, foi indicada por exibições de seu trabalho no Festival Internacional de Arte Visual em sua cidade de origem, Glasgow, e no Museu de Arte Contemporânea de Vigo, na Espanha.

"Seja em uma escadaria, no supermercado ou durante uma caminhada, a voz da artista se interpõe aos barulhos do ambiente do dia-a-dia, muitas vezes provando as memórias coletivas e subjetivas ou induzindo uma introspecção meditativa", disse a galeria Tate Britain, que dirige o Turner, nesta terça-feira.

Outros nomes na lista são o Grupo Otolith, composto por Anjalika Sagar, de 42 anos, e Kodwo Eshun, de 44. Ambos vivem e trabalham em Londres.

Escritores e curadores investigam "histórias que passam despercebidas... com o objetivo de reabrir o potencial de nossa relação para o presente e o futuro."

Eles foram nomeados por "A Long Time Between Suns" nas galerias Gasworks e The Showroom.

Angela de la Cruz, de 45 anos, foi indicada por sua apresentação solo "After" no Centro de Artes de Camden, e Dexter Dalwood, de 49 anos, por uma exibição solo no Tate St. Ives.

Entre os vencedores de prêmios anteriores estão Antony Gormley, Damien Hirst e Chris Ofili.

Cada um dos quatro indicados apresentam um trabalho no Tate Britain em Londres para uma exibição que será inaugurada no dia 4 de outubro. O vencedor, que recebe um cheque de 25 mil libras (38 mil dólares), será anunciado no dia 6 de dezembro.

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