Relevos de Emanoel Araújo
Ainda no sábado (29), às 11 horas, será aberta a exposição "Autobiografia do Gesto", com obras do também curador de arte Emanoel Araújo, responsável pela seleção de obras da mostra Museu da Solidariedade.
Diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Afrobrasil, Araújo apresenta suas esculturas, relevos e a série inédita "Cosmogonia dos Símbolos", em que esculpe formas geométricas na madeira, com cores vivas e elementos que remetem à decoração das cerimônias religiosas e dos ritos populares, para expressar o sincretismo e o tributo ao sagrado. As referências à cultura africana e afro-brasileira estão presentes.
Além das criações tridimensionais, o curador Agnaldo Farias selecionou alguns trabalhos gráficos do artista para a exposição. São 30 gravuras e mais cartazes, livros, convites e programas desenhados por Araújo para suas exposições e para os espaços culturais dos quais esteve à frente.
A partir do sábado (29) a exposição "Elizabeth Titton In Natura" transforma o jardim do Museu Oscar Niemeyer (MON) em uma espécie de floresta mítica, onde 37 árvores de aço reconciliam o industrial e o orgânico.
A paisagem artificial proposta pela artista é marcada por referências literárias, como os mundos fantásticos de Lewis Carroll (autor de "Alice no País das Maravilhas"), de J.R.R. Tolkien ("O Senhor dos Anéis") e da mitologia dos povos do Alto Xingu.
A mostra, que será aberta no sábado (29), às 11 horas, reúne criações da artista plástica paulista Elizabeth Titton, que vive em Curitiba desde 1957. Entre suas obras, está uma instalação interativa, "Kaciana", em que uma atriz assume o papel da menina Alice, em uma versão inspirada nas dançarinas presentes nas telas de Edgar Degas.Alice, como em trechos de suas aventuras literárias, descansa à sombra de uma árvore (de aço), acompanhada pelo coelho Alberdeen, que em vez de branco, é verde e de pelúcia.
Enquanto algumas das árvores são, propositalmente, enferrujadas, outras levam o trabalho da vitralista Loire Nissen, que produziu flores e outros adornos em vidro planejados por Titton para diferenciar as árvores.
Depois de trabalhar com a mitologia européia na década de 70 e com a pintura corporal dos povos indígenas do Alto Xingu nos anos 80, Elizabeth Titton se voltou para o que considera a terceira fase do seu trabalho: as mitologias pessoais. As árvores são um exemplo das lembranças de infância resgatadas pela artista.
A exposição também se tornará livro, com fotografias de João Urban, que além de registrar as árvores fazem um retrospecto da obra de Elizabeth. O lançamento será dia 30 de outubro, às 19 horas, no MON.
Confira as exposições em cartaz no Guias e Roteiros
Serviço Elizabeth Titton In Natura. Abertura sábado (29) às 11 horas. Pátio do Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999). Até 11 de novembro. Entrada franca.
Autobiografia do Gesto, com obras de Emanoel Araújo. Abertura sábado (29) às 11 horas. Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999). R$ 4,00.
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