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| Foto: Bruno Covello/Gazeta do Povo

Cerca de 50 artistas se reuniram na tarde desta quarta-feira (3), por volta das 13 horas, em frente à Prefeitura Municipal de Curitiba para protestar contra a atual gestão da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e pedir mudanças para a classe. Eles fazem parte do grupo "Frente Acorda Cultura Curitiba", que lançou, no dia 13 de novembro, o manifesto "Não é só por 1%".

Por causa do protesto, a prefeitura tentou encaixar um encontro com representantes da Frente em uma audiência que estava marcada com o Fórum das Entidades Culturais. A proposta não foi aceita porque a pauta de reivindicações é diferente e porque o Fórum das Entidades Culturais não assinou o manifesto divulgado pela frente, que já tem mais de 1,8 mil assinaturas de artistas e produtores culturais da cidade.

"Primeiro porque o fórum não assinou e não deu nenhum apoio claro ao movimento da Frente. Segundo porque, ainda que a frente reconheça a legitimidade das várias entidades de classe, a frente é de outra natureza. É um movimento social espontâneo que não tem vínculo nenhum com nenhuma organização representativa de classe", diz um dos coordenadores do movimento "Frente Acorda Cultura Curitiba", Ulisses Galeto.

Segundo Galeto, o movimento protocolou uma reunião com o prefeito no dia 25 de novembro. O prefeito Gustavo Fruet se comprometeu a marcar um nova reunião a ser confirmada, mas após a data de 16 de dezembro. Nesta data está prevista uma nova manifestação dos artistas.

O movimento começou oficialmente no dia 8 de novembro, após uma reunião motivada pela ameaça de fechamento das Casas de Leitura. A partir daí os artistas se reuniram para montar uma lista com reclamações da administração da atual gestão da Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

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