Lista

Confira alguns detalhes sobre o 51º Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro

Paraná 1

Destaque dado pelo blog Certas Palavras, do jornalista Célio Martins, a editora paranaense Aymará aparece com dois títulos na categoria didático e paradidático: Coleção Cidade Educadora – Diário de Bordo do Aluno 1 – Volume Amarelo, de Áureo Gomes Monteiro Júnior, Célia Cris Silva e Júlia Scandiuci Figueiredo; e Uma Coisa Puxa a Outra, de José Ricardo Moreira.

Paraná 2

A poeta Alice Ruiz, paranaense radicada em São Paulo, está entre os autores finalistas das categorias juvenil, com o livro Conversa de Passarinhos, e poesia, com Dois em Um, ambos publicados pela Iluminuras.

Tradução 1

Os dez finalistas deste ano incluem edições fantásticas e trabalhos faraônicos. Entre os concorrentes estão Melville, Pirandello, Dostoiévski, Petrônio e Virginia Woolf. Na verdade, as versões portuguesas de Moby Dick (tradução de Irene Hirsch e Alexandre Barbosa de Souza), 40 Novelas de Pirandello (Mauricio Santana Dias), Os Irmãos Karamázov – 2 Volumes (Paulo Bezerra), Satíricon (Cláudio Aquati) e Contos Completos (Leonardo Fróes).

Tradução 2

Numa subcategoria criada para obras traduzidas do francês, não é difícil apontar o favorito entre os dez: O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, um trabalho colossal de André Telles e Rodrigo Lacerda (Zahar).

Reportagem

Olho da Rua: Uma Repórter em Busca da Literatura da Vida Real, de Eliane Brum, 1968 – O Que Fizemos de Nós, de Zuenir Ventura, e Narrativas de um Correspondente de Rua, do paranaense Mauri König (repórter especial da Gazeta do Povo), são os candidatos fortes da categoria que premia livros de reportagem.

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Uma olhada na lista dos finalistas ao 51.º Prêmio Jabuti, o mais tradicional do país, e não dá para ignorar a repetição do nome "Schwarcz" entre parênteses depois dos títulos de vários livros. Entre os dez da categoria romance, cinco foram publicados pela Companhia das Letras, de Luiz Schwarcz.

O quinteto. Carola Saavedra, com seu segundo romance, Flores Azuis, confirma o talento anunciado em Toda Terça. Outro autor relativamente jovem, Daniel Galera, coloca Cordilheira entre os melhores do ano – obra que inaugurou a série Amores Expressos. Milton Hatoum, vencedor do Jabuti com Cinzas do Norte, reaparece com os seus Órfãos do Eldorado. Manual da Paixão Solitária, de Moacyr Scliar, e o experimental O Livro dos Nomes, de Maria Esther Maciel, completam o grupo de romancistas editados pela Companhia das Letras.

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Os cinco concorrem com Galileia, pelo qual o escritor Ronaldo Correia de Brito acabou de vencer o Prêmio São Paulo de Literatura, que paga a maior recompensa no Brasil – R$ 200 mil, contra os R$ 30 mil que o Jabuti destina ao livro de ficção do ano (outros R$ 30 mil são dados para um de não-ficção). Por já ter vencido um dos prêmios importantes das letras nacionais, Brito desponta como o favorito ao Jabuti – pelo menos na categoria romance.

No ano passado, Cristovão Tezza viu O Filho Eterno ser reconhecido como o melhor romance do ano (que paga R$ 3 mil), mas acabou perdendo o prêmio maior para O Menino Que Vendia Palavras, de Ignácio de Loyola Brandão, que foi o segundo melhor na sua categoria, a infantil.

Aliás, a disputa entre os livros infanto-juvenis – separados em duas modalidades pela Câmara do Livro, que atribui o Jabuti – melhorou nos últimos anos, em parte pelo investimento de editoras grandes nos gêneros.

A Cosac Naify vem arrebatando prêmios pelos livros infanto-juvenis que edita. O catálogo da editora paulista voltado a esse público não para de crescer e, a cada mês, nomes importantes em todo o mundo ganham tradução no Brasil. Exemplos são Peter Newell (O Livro do Foguete) e o recém-lançado Jean-Jacques Sempé (Marcelino Pedregulho).

Neste ano, são quatro os títulos da Cosac Naify entre os dez finalistas da categoria juvenil: O Fazedor de Velhos, de Rodrigo Lacerda, Cidade dos Deitados, de Heloisa Prieto, Montanha-russa, de Fernando Bonassi, e Surfando na Marquise, de Paulo Bloise. Os três últimos fazem parte da coleção Ópera Urbana, criada para dar ideias ao público sobre como se relacionar com o lugar em que vive – no caso, na cidade grande.

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A lista dos autores que disputam o prêmio de Contos e Crônicas é talvez a que reúne o maior número de estrelas nacionais, conhecidas das relações de mais vendidos: Fabrício Carpinejar, Ruy Castro, Rubem Alves e Lya Luft.

Em 2008, o jornalista paranaense Laurentino Gomes levou o prêmio de melhor livro de não-ficção por 1808 (vencedor de Reportagem). Agora, ele concorre entre os juvenis com uma versão da mesma obra.

Um dos concorrentes mais fortes do gênero não-ficção deste ano é uma biografia: O Sol do Brasil, de Lilia Moritz Schwarcz, sobre o pintor francês Nicolas-Antoine Taunay.

Entre os livros de reportagem, o repórter especial da Gazeta do Povo Mauri König (Narrativas de um Correspondente de Rua) concorre com Eliane Brum, Zuenir Ventura, Vanessa Bárbara, Paula Fontenelle e outros.