Exposição
Isidro Blasco
SIM Galeria (Al. Presidente Taunay, 130A Batel), (41) 3322-1818. Individual do artista espanhol. Visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 19 horas. Sábados, das 10h às 18 horas. Até 31 de maio. Entrada franca.
Mosaicos com fragmentos de metrópoles, que não são categorizados de imediato pelo espectador são as marcas do artista visual Isidro Blasco, que trouxe seus trabalhos mais recentes a uma exposição individual na SIM Galeria, que o representa no Brasil. A obra do artista de 52 anos, nascido em Madri, foge do convencional e, de certa forma, coloca o visitante no centro de grandes metrópoles sobretudo, da cidade onde vive e trabalha atualmente, Nova York.
Com exposições individuais, Blasco já apresentou obras em museus como o Queens Museum (Nova York), no Reina Sofia, (Madri), Museu de Arte e Desenho Contemporâneo (Costa Rica), além de ter participado da Bienal de Fotografia de Helsinki, em 2012, na Finlândia, e da 1.ª Bienal Internacional de Fotografia do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no ano passado.
Em passagem por Curitiba, Blasco conversou com a Gazeta do Povo sobre o seu trabalho e a influência da cidade em suas obras. Em outubro, o artista inaugura outra exposição, no Museu Municipal de Arte (Muma), com vídeos realizados do alto de edifícios de Curitiba. Confira os principais trechos da conversa:
Entre as 25 obras em cartaz, há algumas que retratam Curitiba, como o Centro da Cidade e o Museu Oscar Niemeyer. Como escolheu esses locais?
Em abril do ano passado estive aqui e selecionei os espaços andando pela cidade, não teve uma escolha prévia. É um encontro intuitivo com os lugares, fui caminhando e, o que me chamava atenção, ia fotografando. Depois, no estúdio, observava os elementos das imagens com cuidado.
E você gosta de Curitiba?
Vim em abril do ano passado para fazer as fotografias. Dessa vez, fiquei na cidade dez dias. É uma cidade encantadora, muito limpa, tranquila, dinâmica e agradável de viver. Já tinha estudado o urbanismo de Curitiba na universidade [é graduado em Arquitetura e Urbanismo, além de Artes], e sempre tive vontade de ver como a cidade funciona.
O seu trabalho é difícil de categorizar. Como você o define?
Eu costumo considerá-lo mais como escultura, porque tem uma tridimensionalidade. São as dimensões e imagens [usa de dez até 100 para uma composição] que dão uma perspectiva única.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Enquete: você acredita que a censura nas redes sociais vai acabar após a declaração de Zuckerberg?
Deixe sua opinião