As cores vibrantes de Menta

O espaço Ybakatu abriga a primeira exposição que Glauco Menta (foto) realiza em cinco anos, reunindo pinturas, gravuras e cerâmicas que ficam em cartaz até o dia 20 de dezembro.

Cerâmica é a modalidade que ganha mais atenção. São 20 peças – 15 de parede, duas instalações e três de base – que representam uma guinada na carreira de Menta, envolvendo formas abstratas, inspiradas pela arquitetura modernista brasileira (o Oscar Niemeyer dos anos 50 é uma das referências).

Nos anos 80, o artista trabalhava com elementos que remetiam à pop art. Desta, o que fica visível nessa nova fase são as cores vibrantes. As pinturas, feitas com tinta a óleo, destacam as pinceladas na tela – um efeito diferente da técnica acrílica, em que as imagens são impressas sem vestígios de pincel.

Menta se destaca, também, por nunca acompanhar tendências e modismos da arte. Hoje, por exemplo, os artistas plásticos se dedicam muito a intervenções urbanas. Dez anos atrás, as instalações eram o que havia de mais importante.