Serviço
O Grande Hotel Budapeste
Direção de Wes Anderson. Com Ralph Fiennes, Tony Revolori e Tilda Swinton. Locação e venda. R$ 39,90 em média. Drama. Classificação indicativa: 14 anos.
O estadunidense Wes Anderson é um dos cineastas independentes mais populares e reconhecidos hoje mas antes de O Grande Hotel Budapeste (2014), que chega às lojas e para locação em DVD na próxima semana, o diretor de Os Excêntricos Tenenbaums (2001) e Moonrise Kingdom (2012) nunca tinha sido tão "pop".
Alguns exemplos do sucesso do longa-metragem: o filme abriu uma série de festivais e venceu, em fevereiro, o Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim. Nos Estados Unidos, também ultrapassou rapidamente a bilheteria de US$ 100 milhões de dólares. Além disso, é considerado por boa parte da crítica como o melhor trabalho de Anderson até hoje.
A trama do filme, que se passa no período entre as duas guerras mundiais na República de Zubrowka, retrata o cotidiano do concierge do grandioso hotel, Monsier Gustave, em uma brilhante interpretação de Ralph Fiennes. O sujeito tem uma paixão tão enorme pelo seu trabalho que, além de saber dos mínimos detalhes do espaço, também se envolve com hóspedes célebres e idosas que acabam sempre retornando ao local, principalmente pela "dedicação" do personagem de Fiennes, que diz apreciar a companhia de senhoras mais velhas.
A persona do concierge sustenta o filme, e o torna divertido. Porém, a sua amizade com um mensageiro novato, Zero (interpretado por Tony Revolori) também garante ótimos momentos no longa.
Entre as aventuras vividas pelos dois, estão o roubo de um famoso quadro do Renascimento, uma tensa viagem de trem e a proteção ao namoro de Zero com a jovem confeiteira do hotel. O ponto alto das histórias da dupla, no entanto, é quando uma hóspede amiga de Gustave morre, e ele precisa provar a sua inocência para a família da senhora, que desconfia do concierge.
Estética
Rodado em apenas dez semanas na Alemanha, O Grande Hotel Budapeste traz todos os elementos que fazem o espectador identificar rapidamente que se trata de um filme de Wes Anderson: a ironia, o visual um tanto kitsch e a interpretação do elenco, sem muita expressão. São algumas das conhecidas assinaturas do diretor.
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