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Até o início da década, a Enron era a sétima maior empresa dos EUA. Especializada em revender gás e energia, a companhia estava entre as grandes da bolsa de valores e se orgulhava de seu lema impetuoso: "Ask Why" ("Pergunte Por Quê"). Tudo parecia ser possível para a Enron, que motivava seus funcionários a investir suas economias em ações do grupo.

Mas, em 2001, um escândalo de proporções inesperadas revelou o segredo do sucesso da empresa – e resultou em sua falência. Investigadores federais descobriram que a Enron mantinha parcerias escusas com bancos, contadores e escritórios de advocacia para manipular o balanço financeiro e esconder débitos de até U$$ 25 bilhões. Ou seja: os lucros eram inflados artificialmente. O resultado da farsa foi um sem-número de processos movidos contra a companhia e seus executivos. Sem contar o colapso em toda a economia norte-americana.

Em cartaz a partir de hoje em Curitiba, o documentário Enron – Os Mais Espertos da Sala, do diretor Alex Gibney, conta a ascensão e queda da empresa de forma quase didática. Aborda, inclusive, a boa relação de seu fundador, Ken Kay, com a família Bush e o envolvimento no blecaute californiano de 1999. Pena que o Brasil não produz filmes desse gênero...

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