Em uma nova biografia autorizada, o ator cômico Chevy Chase descreve uma infância marcada por espancamentos e abusos psicológicos sofridos de sua mãe e seu padrasto, informou na segunda-feira o New York Post.
Um dos primeiros integrantes da trupe cômica do programa de TV "Saturday Night Live" e astro de filmes como "Assassinato por Encomenda" e "Clube dos Pilantras", Chase disse à escritora Rena Fruchter, autora da biografia, que vivia com medo constante de sua mãe, pianista concertista que sofria de depressão e ataques de pânico.
"Ela me dizia: 'Dez chicotadas na parte de trás de suas pernas todos os dias por uma semana às 17h,"' conta Chase no livro, a ser lançado em maio pela Virgin Books sob o título "I'm Chevy Chase ... And You're Not."
"Como é possível alguém se apegar a esse tipo de raiva de seu filho?," diz Chase. "Eu sabia que era um 'menino mau', mas não sabia que nem todo o mundo era castigado como eu."
O ator, 63 anos, disse a Fruchter que o segundo marido de sua mãe o sujeitava a "abusos emocionais e físicos que às vezes beiravam a tortura."
A mãe e o padrasto de Chase já morreram, mas o artista, que também estrelou "Férias Frustradas", não conseguiu perdoá-los, segundo trechos do livro publicados pelo New York Post, que obteve um exemplar adiantado do livro.
"Sempre repasso tudo aquilo em minha mente," disse ele. "Nunca vou perdoá-los. Não consegui perdoá-los em seus túmulos. Foi difícil demais para mim. Seria possível imaginar que um homem adulto pudesse deixar isso para trás, que, no momento em que o caixão era colocado na terra, ele pudesse dizer 'eu a perdôo'. Eu não perdoei."
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