Antes de ganhar o Oscar, a Academia o havia indicado por O Poderoso Chefão (1972), Serpico (1973), O Poderoso Chefão 2 (1974), Um Dia de Cão (1975), Justiça para Todos (1979), Dick Tracy (1990) e O Sucesso a Qualquer Preço (1992).
Ele também transformou personagens em ícones do cinema, como os de Scarface (1983), O Pagamento Final (1993), Fogo contra Fogo (1995), Donnie Brasco (1997), O Informante (1999) ou Um Domingo Qualquer (1999).
Com essas credenciais, é lógico entender que não tenha podido “entrar em um supermercado nem usar o metrô nos últimos 50 anos”, como contou recentemente o ator, que em sua juventude e após deixar os estudos de arte dramática, esteve frequentemente desempregado, bêbado e, inclusive, sem teto.
Mas Francis Ford Coppola bateu em sua porta no momento adequado e deu um giro em sua vida ao oferecer o papel de Michael Corleone ao relativamente desconhecido ator. “Sempre me quis para o papel. Só via a mim como Michael”, comentou Pacino em março ao jornal USA Today.
Coppola procurou pessoalmente ao ator após descobri-lo em uma obra de teatro e pensou nele para um filme que rodaria sobre um professor universitário.