A atriz Ariclê Perez deixou um bilhete na portaria do edifício onde morava pouco antes de ser encontrada morta na noite de domingo em Higienópolis, na região central de São Paulo. A atriz caiu do 10º andar. O bilhete, entregue ao porteiro, continha telefones de familiares "para qualquer eventualidade".
A polícia irá realizar exames toxicológicos para saber se a atriz estava sob efeito de algum remédio quando morreu. Antidepressivos teriam sido encontrados no apartamento. Segundo o delegado Gilmar Camargo Bessa, titular do 4 DP (Consolação), no domingo Ariclê fez uma caminhada matinal e não recebeu visitas à tarde.
Ainda abalados com a morte repentina de Ariclê Perez, de 62 anos, amigos e colegas de trabalho deram um adeus emocionado à atriz, enterrada ontem à tarde no cemitério Gethsêmani, no Morumbi.
Vários atores compareceram ao velório. O último trabalho de Ariclê foi na segunda fase da minissérie "JK", em que ela interpretou dona Júlia, mãe do presidente Juscelino Kubitschek.
Ariclê Perez foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel (morto em 1988) e não teve filhos. Fez mais de 40 peças de teatro e, em 1988, foi contratada pela Rede Globo, onde participou de novelas e minisséries.
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