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Múltipla, Shirley foi também cantora, dançarina e diplomata | Mario Anzuoni/ Reuters
Múltipla, Shirley foi também cantora, dançarina e diplomata| Foto: Mario Anzuoni/ Reuters

A atriz, cantora e dançarina americana Shirley Temple morreu de causas naturais ontem, aos 85 anos, em sua casa na Califórnia, de acordo com comunicado de sua família. "Nós a saudamos em sua vida de realizações notáveis como atriz, como diplomata, e o mais importante, como a nossa querida mãe, avó, bisavó e esposa adorada de 55 anos", diz o texto.

A norte-americana começou sua carreira aos três anos e se tornou uma das crianças mais famosas de todos os tempos. Em 1935, quando tinha 7 anos, recebeu um Oscar especial juvenil por seu trabalho.

Ela ficou conhecida por filmes como Olhos Encantadores (1934), A Pequena Órfã (1935) e Heidi (1937), antes de deixar a indústria do cinema em 1949, aos 21 anos, após estrelar mais de 40 produções.

A sua fama cresceu durante a década de 1930, quando ela se tornou uma figura emblemática da grande depressão americana e foi considerada a salvação dos estúdios 20th Century Fox, que na época corriam o risco de ir à falência.

Em 1936, quando tinha 7 anos, recebia cerca de US$ 50 mil por seu trabalho. Em Beverly Hills, um bar popular servia uma bebida sem álcool que levava seu nome.

Shirley voltou às telas no final dos anos 1950, com uma série de televisão infantil que foi cancelada em 1961.

No final dos anos 1960, engajou-se na política e tentou se eleger ao congresso da Califórnia em 1967 pelo partido Republicano.

Ela se casou duas vezes, com John Agar em 1945, aos 17 anos, e com Charles Alden Black em 1950.

A atriz deixa uma filha, fruto de seu relacionamento com Agar, de quem se divorciou em 1949, e um filho que teve com Black em 1952.

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