O bandolinista atualmente se divide entre Curitiba e São Paulo| Foto: Ivana Podolan/Divulgação

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Lançamento do CD Tocando à Vontade, de Daniel Migliavacca

Com Gustavo Moro (violão de 7 cordas), Luis Rolim (bateria) e Glauco Sölter (contrabaixo). Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Hoje, às 19 horas. R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

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No país de Jacob do Bando­lim (1918-1969), o choro é caminho quase certo para quem decide ser bandolinista. Não foi diferente com o músico paulistano Daniel Migliavacca, que viveu em Curitiba entre 2000 e 2013 e participou de projetos como a Orquestra à Base de Corda de Curitiba e o Clube do Choro antes de voltar à cidade natal.

Nomes como Hamilton de Holanda, no entanto, mostram que o bandolim circula com desenvoltura por outros territórios. Tocando à Vontade, o segundo álbum de Migliavacca, que se apresenta hoje, no Teatro do Paiol, é outra destas abordagens livres do instrumento. O CD saiu em setembro de 2013.

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"Meu primeiro disco é mais voltado para o choro, e este não tem um estilo definido", explica o bandolinista, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo. "O nome Tocando à Vontade vem disso. Não tenho a preocupação, o compromisso de tocar só o choro tradicional. Este é um trabalho mais aberto. A ideia é abrir para outras influências da música brasileira de modo geral."

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Com Gustavo Moro (violão de 7 cordas), Luis Rolim (bateria) e Glauco Sölter (substituindo Flávio Lira, responsável pelo contrabaixo nas gravações), Migliavacca apresenta um repertório principalmente de composições originais, que no álbum trazem traços de choro, samba, jazz, baião, frevo e até uma pitada de salsa.

Além das suas composições, o bandolinista gravou versões para "Nas Quebradas", de Hermeto Pascoal, e "O Voo da Mosca", de Jacob do Bandolim – dois dos nomes que cita como referências, ao lado de Baden Powell, Moacir Santos e o próprio Hamilton de Holanda. "É uma mistura de influências", conta o músico, que contou com participações de Gilson Peranzzetta (piano), Rogério Souza (violão), Celsinho Silva (pandeiro) e Sölter no disco.

O show deve seguir o repertório do CD, com todas as alterações que o caráter de improviso conferido pelo grupo deve proporcionar. Afiado, o quarteto foi justamente uma das motivações para o surgimento do disco. "São músicas que fui guardando, para gravar algum dia. Não ia gravar agora. Mas pintou a oportunidade de montar esse time", conta Migliavacca, que atualmente se divide entre São Paulo e Curitiba. "Estou voltando para lá, mas estou sempre por aqui", diz.

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Agenda

Confira outras atrações de hoje da programação da Oficina de Música de Curitiba:

Clayton Rodrigues, Lucas Melo e Márcio Rosa

Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França (R. Mal. Floriano Peixoto, 458), (41) 3322-2111. Às 11 horas. Entrada franca.

Hercules Gomes e Amoy Ribas

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Teatro da Reitoria da UFPR (R. XV de Novembro, 1.299), (41) 3360-5066. Às 21 horas. R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

Zé Rodrigo e Cellofollie

Sesc Paço da Liberdade – Sala de Atos (Pça. Generoso Marques, 180), (41) 3234-4200. Às 21 horas. Entrada: doação de um livro infantil em bom estado. Sujeito à lotação.

Circuito Off

Carlos Stasi e Luiz Guello

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Caixa Cultural Curitiba (R. Cons. Laurindo, 280), (41) 2118-5111. Às 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Sujeito à lotação.

Mano a Mano Trio

Café Parangolé (R. Benjamin Constant, 400), (41) 3092-1171. Às 21 horas. R$ 20 e R$ 15 (para alunos da Oficina de Música de Curitiba).

Nêgomundo

Realejo (R. Cel. Dulcídio, 1.860), (41) 3311-1156. Às 20 horas. R$10.

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