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Casamento foi realizado na luxuosa praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis | Instagram/Reprodução
Casamento foi realizado na luxuosa praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis| Foto: Instagram/Reprodução

As investigações da Operação Boca Livre da Polícia Federal (PF) , deflagrada na manhã desta terça-feira, constataram que os desvios de recursos captados através da Lei Rouanet serviram para custear um casamento de luxo na praia Jurerê Internacional, em Florianópolis.

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A festa que durou um final de semana inteiro teve como atração principal um show do cantor sertanejo Leo Rodriguez.

De acordo com a PF, a festa do casamento de Felipe Amorim e Caroline Monteiro ocorreu no dia 25 de maio de 2016 no 300 Beach Club, um espaço de luxo em frente para a badalada praia.

Segundo o jornal O Globo, imagens disponíveis num site de fotos de casamento mostram desde os preparativos da noiva até a apresentação de Leo Rodriguez, famoso pela superprodução de seus shows e por hits como “Atmosfera”, “Bara Bará Bere Berê”, “Dói Né” e “Vai no Cavalinho”.

Um vídeo da festa foi anexado ao inquérito . Nas imagens, editadas como um vídeo clipe, os convidados aparecem bebendo espumante no gargalo e dançando.

Segundo a PF, o casal teria parentesco com Antonio Carlos Bellini, dono da Bellini Cultural, que seria cabeça do esquema de fraudes na Lei Rouanet e alvo da operação Boca Livre da PF. Antonio Carlos e a mulher dele foram presos em São Paulo nesta terça-feira.

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Uma foto publicada por Julio Trindade Fotografia (@juliotrindade) em

CHAMPAGNE

De acordo com as investigações as fraudes também aconteciam em shows corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes, livros didáticos e institucionais que a Bellini Cultural produzia com renuncia fiscal havia vinte anos.

Durante a entrevista coletiva a imprensa na manhã desta terça-feira (28), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, condenou os excessos pagos pela verba desviada. “Foi num hotel cinco estrelas em Florianópolis. Achamos que tivessem sido contratados modelos para fazer o vídeo, mas não, eram os convidados tomando champanhe”, disse o ministro.

“O nome Boca Livre é genial. Vimos nessa madrugada a gravação de um vídeo de um casamento, uma festa boca livre que nós pagamos”.

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