O nome do CD de Glauco Sölter, "Baxô", tem vários significados. O primeiro, mais direto, é uma espécie de apelido para o contrabaixo, instrumento preferencial do músico. Mas pode também ser uma referência a essa espécie de entidade espiritual ou religiosa que "baixa" no músico na hora em que ele está tocando.
Outra referência está, suavemente, esclarecida pelo próprio disco. Trata-se de Bashô, poeta japonês Matsuo Bashô, que foi traduzido no Brasil por Paulo Leminski. Bashô, na verdade foi o apelido escolhido Matsuo Munefusa (1644-94), um mestre do hai cai.
"'Bashô' quer dizer bananeira em português e na minha casa tem bananeiras, então tudo foi se fechando em torno do nome", explica Glauco. O encarte do CD é encerrado com o seguinte hai cai:
primavera não nos deixepássaros choram lágrimasno olho do peixe
A partir daí, praticamente todo o belo trabalho gráfico do CD se desenvolveu.
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