Cinco meses depois de ter voltado à prisão, o cantor Marcelo Vieira Pires, o Belo, está, a partir desta terça-feira (13), em liberdade condicional. O pedido foi aceito pela juíza Cristina de Araújo Góes Laichter, da Vara de Execuções Penais do Rio na última sexta-feira (8), depois de ela já ter tomado a mesma decisão e voltado atrás no final de julho.
O músico foi condenado a oito anos de prisão por associação para o tráfico e tráfico de drogas. Ele cumpria pena em regime semi-aberto. No mês passado, Laichter havia desistido de conceder o benefício a Belo porque, segundo seus advogados, o fiscal não o encontrou no local de trabalho.
"Analisando os novos elementos trazidos aos autos, verifico que o apenado vem, de fato, cumprindo de forma escorreita a pena que lhe foi imposta. Em que pese não ter sido encontrado em seu local de trabalho na fiscalização realizada por este Juízo, o mesmo justificou de forma coerente tal ausência", afirmou a juíza na decisão.
Segundo a defesa do cantor, "ele estava realizando trabalhos externos e no almoço e tem autorização judicial para fazer os dois". "Explicamos o ocorrido e ela voltou a aceitar o pedido de liberdade condicional", explicou a advogada Sandra Almeida.
Chegar em casa até as 23h
Antes de participar da cerimônia de livramento, no próprio presídio, Belo estava trabalhando. Durante a cerimônia foram lidos os direitos e deveres do cantor, como por exemplo, chegar todos os dias em casa até as 23h. Belo terá que pedir autorização judicial para os dias de shows, assim como para viagens.
Além do livramento condicional, a juíza aceitou também a realização de shows do cantor no sábado (16), na UBS em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
Preso em março
O cantor já havia conseguido a liberdade condicional, mas voltou para o Instituto Penal Cândido Mendes por decisão da 8ª Câmara Criminal, no dia 12 de março deste ano. Na ocasião, a ordem acolheu um pedido do Ministério Público, exigindo o cumprimento da condenação na íntegra.
Em 2002, ele foi condenado a seis anos de prisão, depois de a polícia divulgar escutas telefônicas em que estaria negociando a compra de um fuzil com um traficante da Favela do Jacarezinho. Num recurso, julgado na segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio, a pena acabou aumentada para oito anos.
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