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A ação de Madagascar 3: Os Procurados se beneficia de um novo cenário, o circo | Divulgação
A ação de Madagascar 3: Os Procurados se beneficia de um novo cenário, o circo| Foto: Divulgação

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O sucesso planetário dos dois primeiros filmes da grife Madagascar lhe garantiram um brilhante sinal verde para que a franquia seguisse, firme e forte, e chegasse ao terceiro episódio, que estreia hoje nos cinemas brasileiros. A boa notícia é que, ao contrário do segundo filme, bem chatinho, a nova aventura da bicharada evadida do zoológico de Nova York tem bastante graça e deve fazer uma bela carreira comercial mundo afora.

Revigorada pelas possibilidades do 3D, a trama Madagascar 3: Os Procurados se beneficia ainda mais de alguns outros trunfos, todos ligados às ideias de mobilidade espacial e ritmo. A trupe liderada pelo leão Alex (voz de Ben Stiller, na versão original) parte da África para Mônaco, onde reencontra a sempre hilariante gangue coadjuvante de pinguins e macacos, e todos juntos encontram abrigo em um circo itinerante e decadente, encabeçado por seu antigo astro, o tigre Vitaly (voz de Bryan Cranston, do seriado Breaking Bad), chamuscado pelo trauma de uma performance malsucedida que lhe tirou o brilho e o deixou amargo e sem esperanças.

Perseguidos pela sádica policial francesa Chantel DuBois (voz de Frances McDor­mand, na versão original), que canta Edith Piaf e coleciona cabeças dos bichos que caçou ao longo da vida, os animais todos, tanto os do zoo nova-iorquino quanto os do circo, empreendem uma fuga frenética pela Europa que rendem bons momentos de comédia e ação. Nunca deixam a peteca cair, ainda que não existam muitos trechos inesquecíveis na animação, escrita por Eric Darnell e por Noah Baumbach, diretor de A Lula e a Baleia e autor do roteiro de O Fantástico Mr. Fox, de Wes Anderson. Salvo por uma subtrama impagável, aparentemente desimportante.

O caso de amor entre o pequenino lêmure Julien (voz de Sacha Baron Cohen) e a melancólica – e enorme – ursa do circo, Sonia, que passeiam por Roma ao som Andrea Boccelli e vivem entre tapas e beijos, rende ao filme momentos engraçados e tocantes, capazes de transcender e até mesmo suplantar a trama principal. GGG

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