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Grupo é formado por dez músicos da cena paulistana | Nicole Heiniger/Divulgação
Grupo é formado por dez músicos da cena paulistana| Foto: Nicole Heiniger/Divulgação

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Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo

Menos de dois meses depois de sua última passagem por Curitiba, a banda paulistana Bixiga 70 está de volta à capital paranaense – desta vez, trocando o ambiente de festa de rua que marcou seu show na Boca Maldita, em janeiro, pelo intimismo do Teatro da Caixa. Os ingressos para os shows do próximo fim de semana continuam a ser vendidos a partir do meio-dia de hoje (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

O clima da nova passagem do grupo por aqui, no entanto, pode nem ser tão diferente assim da última visita, conforme explica o baixista Marcelo Dworecki. "O que costuma acontecer nas apresentações em teatros é o pessoal levantar, ficar dançando", diz o músico. "Vamos ver como vai ser."

A dança faz parte da essência do Bixiga 70. O grupo, formado por dez instrumentistas experientes da cena paulistana, faz uma fusão de gêneros que inclui de jazz, dub, música latina e afrobeat a ritmos do candomblé – caldeirão que reflete sua formação.

"Como somos em dez e cada um já tinha bastante experiência, isto acaba sendo bem natural. As influências de todo mundo são colocadas na roda", conta Dworecki, que compõe o paredão sonoro do grupo ao lado de Décio 7 (bateria), Cris Scabello (guitarra), Mauricio Fleury (teclado e guitarra), Rômulo Nardes (percussão), Gustávo Cék (percussão), Cuca Ferreira (sax barítono e flautim), Daniel Nogueira (sax tenor), Douglas Antunes (trombone) e Daniel Gralha (trompete).

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O repertório da apresentação é baseado no último disco do Bixiga 70, homônimo, lançado no ano passado e elogiado no meio musical. Faixas como "Grito de Paz" e "Zambo Beat", do álbum de estreia também homônimo, de 2011, devem surgir repaginadas. "Quando começamos a trabalhar o show do segundo disco, incluímos algumas do primeiro no repertório, mas tínhamos mais vontade de tocar as novas que as antigas. Resolvemos rearranjar para ficar mais interessante para o público – que, principalmente em São Paulo, já viu muitos shows nossos – e para ficar mais instigante para a gente tocar", conta. Haverá ainda espaço para material novo, que não tem previsão de lançamento, e para pedidos. "Sempre surge alguma surpresa que costumamos colocar de última hora", diz Dworecki.

No sábado, às 17 horas, Cuca Ferreira, saxofonista e flautista do Bixiga 70, faz uma palestra gratuita sobre o trajeto internacional do grupo na Caixa Cultural.

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