Série
Bakery Boss
Quinta-feira, às 21h30, no TLC.
Buddy Valastro tem corpo roliço, pele bronzeada e aquele jeitão caricato explorado em filmes e seriados sobre Nova Jersey. Tem toda a ferramenta para ser confundido com personagem da Família Soprano, série sobre a máfia ítalo-americana.
Em vez de interpretar um mafioso comedor de cannoli, no entanto, ele produz a iguaria na tevê. Buddy ficou conhecido por seu reality show Cake Boss, em que mostra bolos esculturais preparados com a família em sua confeitaria, a Carlos Bakery.
Em Bakery Boss, o novo programa que estreia no Brasil no canal pago TLC na quinta-feira, Buddy adota a persona do boleiro fofo que veio para salvar a pátria e confeitarias à beira da falência, em uma versão gente boa de Gordon Ramsey, o chefe implacável que critica restaurantes decadentes em Kitchen Nightmares.
Na nova série, o boleiro é crítico, professor e psicólogo das famílias. Buddy visita estabelecimentos, faz o diagnóstico dos problemas das confeitarias, conversa com os proprietários e os ajuda a reverter o cenário de crise. "É um programa construtivo. Se o lugar é sujo, eu falo para eles. Mas não encho muito o saco. A indústria de confeitaria foi tão boa para mim que é meu jeito de agradecer", salientou Buddy.
No primeiro episódio, ele visita o empreendimento de três padeiros no interior de Nova York. Sujo, ultrapassado e sem variedade de cardápio, o lugar está às moscas.
Buddy tenta mostrar a triste realidade que os donos não parecem querer ver e convoca os filhos deles para uma operação de guerra, com o objetivo de deixar o lugar limpo e expandir o menu. "O episódio em que visitamos áreas destruídas pelo furacão Sandy foi o que mais me impressionou", disse, em referência à catástrofe que inundou Nova York e Nova Jersey em outubro de 2012.
No Brasil
Em viagem a São Paulo no último mês, o boleiro parou o trânsito e causou frisson ao realizar um encontro com fãs no shopping Eldorado, na zona oeste. Para assistir ao Cake Boss, o público fez filas que saíam do prédio e lotou as escadas rolantes.
"Já esperava um certo calor do público, mas me senti como uma estrela do rock. Jamais ocorreu nada parecido na minha vida", contou.
De tão impressionante, a visita de Buddy ao Brasil o fez pensar em expandir seus negócios em nível internacional. "Quem sabe eu não tenho que abrir minha primeira loja fora dos Estados Unidos em São Paulo?", indagou.
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